quarta-feira, 28 de maio de 2008

Entrevista especial com Fabrício Carvalho, jogador do Goiás

Reportagem Rodrigo Figliola


Após aparecer com grande sucesso pelo São Caetano, sendo Campeão Paulista de 2004 e artilheiro da equipe, Fabrício Carvalho, 27 anos, viveu um grande drama em sua vida quando os médicos do HCor constataram um problema cardíaco e o proibiram de atuar. Fabrício ficou parado por um bom tempo buscando respostas do que realmente estava acontecendo com seu coração. Evangélico, ele nunca perdeu a esperança e hoje deu a volta por cima e voltou a jogar pelo Goiás.

Em conversa, o jogador comenta sobre seu início de carreira, quando teve passagens pelo Uruguai e Portugal; explica tudo que aconteceu nesse momento complicado de sua vida, enaltecendo o trabalho do medico e amigo o Dr. Benny Schmidt que bancou sua liberação para jogar; e revela o sonho de jogar pela Seleção Brasileira, inclusive dizendo que esse “milagre” vai se concretizar e que nós podemos cobrá-lo:


1)Você nasceu em Andradina e começou a jogar futebol por lá. Como foi seu início para o futebol?

Eu comecei jogar em escolinhas na minha cidade, como a Escolinha de futebol do GRECAN, do treinador Waldemar Garcia, onde comecei com 9 anos de idade, e outras como a CECAM e a FEMA, onde tive o Roberto e Popó como meus primeiros treinadores. Como todo inicio de um atleta sonhador não foi nada fácil. Aos 15 anos de idade já comecei a fazer minhas aventuras: fui fazer uma avaliação no União Sao João, de Araras. Fiquei muito nervoso e não pude desempenhar um bom futebol. A timidez falou mais alto no inicio da minha carreira e acabei não passando nesse teste e em outros que fiz em clubes como Ferroviária, de Araraquara, o Nacional, de São Paulo, o Guarani, onde fui por duas vezes, a Portuguesa, o Corinthians e o São Paulo.

Depois disso, aos 18 anos, comecei a jogar como profissional em Andradina. Joguei por dois anos, entre 96 e 97. Foi uma experiência boa já começar a jogar profissionalmente com uma baixa idade. Tive a oportunidade depois de ir fazer mais um teste no São Paulo cujo clube tem uma estrutura maravilhosa na categoria de base. Cheguei quase em cima da Copa São Paulo e naquela época o treinador era o Silva, que inclusive está no clube até hoje. Ele me aprovou, só que de ultima hora um dirigente acabou me tirando. Eu seria o 25 jogador a ser escrito na Copa mas não aconteceu. Para o meu consolo, o treinador me disse que eu voltaria para a disputa do campeonato de Aspirantes. Na hora eu pensei que ele estava falando aquilo somente pra me consolar mas me enganei. O Silva me ligou, mas não para ir pro São Paulo e sim para o Uruguai. Ele me disse que o Pablo Forlan, antigo jogador do São Paulo, é seu amigo e havia pedido um atacante para o Defensor Sporting.

2)E como foi essa passagem pelo Uruguai?

Foi uma grande alegria ter a oportunidade de ir para outro país. Fui junto com um outro jogador, o Mateus Madruga. Sofremos bastante por lá, primeiro com a língua, que foi um grande adversário no inicio, depois porque não passamos no teste do Defensor. Acabamos acertando com o Villa Espanhola, um clube inexpressivo do Uruguai. O primeiro ano foi terrível, sem receber, vivendo quase de favor na casa na família de um jogador do clube, a família Araújo, com quem tenho contato até hoje. Sou realmente muito grato. Se não fosse por eles eu teria passado muita dificuldade.

Só fui ter uma oportunidade no profissional no ultimo jogo devido à suspensão do atacante titular. Acabei figurando pelo menos entre os convocados, porém, como o time já estava rebaixado a motivação dos jogadores do meu time era pouco, mas a minha era grande pois teria uma oportunidade e o jogo ainda era contra a equipe que eu havia feito teste, o Defensor. Acabei entrando no finalzinho e na primeira vez que toquei na bola fiz o gol. Foi uma alegria imensa ter feito esse gol.

3)E o que aconteceu após esse primeiro ano por lá?

O segundo ano foi um pouco melhor. Jogando na segunda divisão não foi nada fácil mas subimos e eu me sagrei artilheiro da competição com 15 gols. Faço questão de contar essa historia de minha passagem pelo Uruguai porque realmente foi uma grande experiência de vida.

4)Como era a sua situação familiar nessa época?Você teve sempre respaldo da família para a sua carreira?


Minha família é muito humilde. Tive dificuldade financeira também pois tinha que fazer muitas viagens para fazer testes nos clubes e ficava muito triste quando não era aprovado pois sabia da real situação dos meus familiares. Uma das minhas vontades era de engrenar no futebol e dar uma condição melhor pra eles. Eu sempre voltava com uma tristeza enorme no coração porque sabia que eu teria dificuldade se aparecesse outra oportunidade mas sempre tive o apoio da minha família, principalmente da minha mãe, Cida Carvalho, do meu padrasto, Luiz Barros, e de meu tio Gilberto. Inclusive meu tio deixava até os afazeres dele para me levar de carro para São Paulo e outros lugares.

5)Você teve passagens rápidas pelo Andradina e pelo Guararapes. Qual a importância desses dois times na sua carreira?


Pelo Andradina foi meu inicio. Não tinha muito valor na minha própria cidade por ser prata da casa mas agradeço muito ao clube e os torcedores que me apoiaram e me apóiam até hoje. Pelo Guararapes foi rápido. Acho que joguei apenas 2 ou 3 jogos. Fui para lá para me condicionar porque já estava certo para ir para Portugal, jogar no Nacional da Ilha da Madeira.

6)Como foi sua passagem por Portugal?

Passei um bom momento no Nacional e em Portugal. Só voltei de lá por conta de um empresário que me sacaneou, mas não vale a pena citar o nome dele. Foi um clube que me acolheu e um lugar onde tenho saudades e espero que eu tenha deixado saudades também.


7)Após isso você foi para o União Barbarense. Como foi a sua ida para o clube? Nessa época você já contava com outro empresário?


Fui para o Barbarense através de um empresário chamado Fernando César. Ele que me tirou do Uruguai pois o clube não queria me liberar de jeito nenhum. O Fernando, juntamente com uma advogada, solucionou meu caso e acabou trazendo para União Barbarense, onde tive uma passagem muito boa, principalmente na minha segunda passagem pelo clube em 2001 onde me tornei artilheiro da equipe e vice-artilheiro do Campeonato Paulista.


8) Como é a sua relação com empresários? Você acha que eles têm um papel importante no futebol ou hoje a presença deles já extrapolou o limite e está sendo negativa para os jovens que querem iniciar a carreira?


Eu hoje posso dizer que os empresários têm um papel importante sim, mas existe empresário honesto e empresário desonesto. Eu já tive o desprazer de conhecer alguns que, (mas uma vez preferiu não citar nomes), acabaram me atrapalhando em algumas ocasiões. Hoje tenho um empresário, o Alvaro Serdeira, cujo laço de amizade é tão grande que não temos nada assinado, tamanha a nossa confiança um pelo outro. Um dia ele virou para mim e disse: “Fabrício, eu confio em você. Você confia em mim?”. Quando dei a resposta positiva, ele pegou e rasgou o contrato na minha frente, dizendo que então não precisaríamos ter nada assinado pois a palavra vale mais que uma assinatura.

Depois de tudo que passei, hoje tento auxiliar e orientar alguns jovens a não se meter em encrenca. Tem jogadores aqui no Goiás, como o Felipe e o Alexandre, bons valores que tenho certeza que vão dar o que falar, que vêm pedir opinião para mim com relação a isso. Fico até lisonjeado pela confiança desses garotos em mim.

9)Você considera os dois anos no União Barbarense como seu primeiro grande passo na carreira?


Com certeza. Foi uma passagem muito boa. Foi bom como afirmação minha em um clube profissional e foi um salto que eu dei em busca de uma situação melhor para mim e para minha familia.


10)Quem você leva consigo como pessoas importantes nessa sua arrancada para o futebol antes da chegada a Ponte Preta e ao São Caetano que te deram uma visibilidade nacional?

Sempre tive uma base muito sólida extra-campo com apoio incondicional de toda minha família e isso foi de suma importância pra mim. Minha mãe com certeza é uma dessas pessoas. Mulher de coraçã, que sempre me apóia. Até quando jogo mal ela diz que eu joguei bem (risos). Meus irmãos, meu padrasto, que quando minha mãe ficava com medo de me deixar viajar eu ia até ele pra que ele pudesse fazer a cabeça dela e meu tio que citei anteriormente que era quem me levava aos testes. Ale´m da família, todos os treinadores que tive, não citarei nomes para não ser injusto com nenhum, foram marcantes. Com certeza aprendi muito com cada um deles. E por último, todos os clubes que me abriram as portas para que eu mostrasse meu valor e as pessoas envolvidas neles.


11)Na Ponte Preta você realmente explodiu fazendo dois grandes campeonatos. O que favoreceu para esse bom momento?


Vou te ser bem sincero, não foi um clube em que passei meus melhores momentos. Sinto que fiquei devendo e eles também (risos). Mas tenho muito á agradecer a Ponte Preta por ter me dado a oportunidade de eu aparecer nesses dois anos onde fui artilheiro da equipe. Eu penso, particularmente, que apesar da artilharia, eu poderia ter feito um trabalho melhor, mas foi muito bom para minha afirmação e meu surgimento de uma forma mais notória no cenário futebolístico.


12) A Ponte Preta é um time que cria muitos bons jogadores que depois vão para os grandes clubes e se destacam. É um bom clube para se trabalhar?


É um clube revelador de jogadores sem duvida porque eles dão muito valor pra categoria de base. Realmente todo ano surge uma nova promessa e isso já é de praxe por lá. Infelizmente, na época em que eu estive lá a equipe passou por um momento difícil financeiramente e isso acabou influenciando e muito no rendimento da equipe. Mas é um clube excelente que tem uma torcida fantástica e principalmente fanática .


13)Depois da Ponte Preta você já teve sondagens de grandes clubes?


Depois da Ponte tive a oportunidade de ir para um time grande de São Paulo sim, mas não me valorizaram e me trataram com um qualquer. Mais para frente tive a oportunidade de jogar contra eles e inclusive fiz gol em todos os jogos jogamos contra. Depois desses jogos, ouvi da boca do diretor da época desse grande clube que ele tinha errado e agora tinha que pagar caro para me contratar. Coisas típicas do futebol.


14)Por que você escolheu ir para o São Caetano?


Porque foi o único clube que me deu valor. A minha intenção, á principio, não era de ir pra lá, mas depois que tive contato com os dirigentes mudei minha opinião radicalmente pois me trataram super bem. Eu pensei em um valor para pedir a eles e eles me ofereceram bem mais do que eu ia pedir. A única coisa que eles me pediram por esse acordo é que eu conseguisse pelo menos um titulo pois o São Caetano tinha que conseguir naquele ano. Na hora eu pensei comigo: “tenho que fazer algo impactante aqui e fazer jus toda a essa confiança que estão depositando em mim”. Dito e feito. Para honra e gloria do Senhor Jesus nos sagramos Campeões Paulistas de 2004 desbancando grandes equipes favoritas como São Paulo, Santos e outros. Com certeza foi um ano memorável.


15)Você foi artilheiro e campeão no São Caetano e se destacou bastante. Sua passagem pelo São Caetano foi a melhor fase de sua carreira?


Com certeza!!. Ali eu vivi meu melhor momento profissionalmente. Como você mesmo disse fui Campeão Paulista e artilheiro da equipe. Por causa dessa temporada surgiram vários convites, várias especulações de grandes clubes brasileiros e do exterior.


16)Nesse momento, quando você estava no auge de sua carreira, foi constatada a arritmia cardíaca. Como foi o momento em que você ficou sabendo desse problema?


Agora vem a parte ruim! Foi uma situação terrível. Estava no meu melhor momento, onde todo mundo me queria, quando teve esse breque na minha carreira. Quando recebi a noticia de que teria que ficar afastado foi uma bola pra fora pra mim. Depois de tudo que aconteceu no caso Serginho, fiquei muito assustado a priori mas como sou uma pessoa muito temente a DEUS, evangélico, pedi que me desse força pra superar e transpor aquela barreira.


17)O que passa na cabeça quando o médico lhe diz que você não poderá mais atuar? Como foi essa situação para você?


Passa muita coisa ruim na cabeça nessas horas pois apesar de eu ser um evangélico sou ser humano. Foi um momento de lutam e de aprendizado ao mesmo tempo. O que me deixou triste foi ver pessoas denegrindo minha imagem publicamente e eu não podendo fazer nada somente orar e pedir a Deus que nada daquilo pudesse atrapalhar minha profissão.


18)O que foi mais difícil nesse período? A família e os amigos foram importantes nesse momento?

O mais difícil foi ver alguns, que mais uma vez não citarei o nome por questões ética pois ético eu sou com certeza, expondo minha imagem de uma forma errônea. Colocaram minha foto de internação no jornal. Para mim isso é crime!!.


19)Além de ter que enfrentar esse grave problema, no seu caso foi pior, pois a opinião dos médicos divergia. Por que houve essa diferença de opiniões?


É difícil de explicar, mas penso que tenha sido apenas medo mesmo. Medo de assumir uma responsabilidade como essa de liberar um jogador do São Caetano depois de tudo que aconteceu no caso Serginho. Pra mim, somente um milagre de Deus me livraria dessa situação. E somente graças a ele hoje estou de volta ao futebol e muito feliz em estar de volta em meu ambiente de trabalho e podendo testemunhar tudo que Deus fez na minha vida.


20)Qual a sua opinião sobre os cardiologistas do HCor que deram o resultado naquela época e até hoje não deram uma resposta definitiva do que há realmente no seu coração?


Eu poderia agora que estou de volta sair metralhando todo mundo. O que fizeram caberia até processo mas como sou diferente e não sou um cristão materialista e sim viso somente o espiritual para crescimento prefiro só falar de quem realmente me ajudou. Queria apenas dizer que mesmo com tudo que aconteceu, como sou uma pessoa religiosa, eu sem ironia alguma os abençôo.


21)Sabemos que há o laudo do médico Beny Schmidt, da Universidade Federal de São Paulo, que revelou condições para a prática do futebol e a opinião do HCor. Qual a sua situação atual? O que você pensa sobre tudo isso?


Falar sobre o Dr.Benny me deixa emocionado porque ele me tratou como ser humano e deu esse laudo de liberação e inclusive registrou em cartório mostrando toda sua convicção de que eu realmente não tenho nada que me impeça de jogar. Ele se tornou um grande amigo!! No momento da minha liberação saíram lágrimas dos meus olhos tamanha era minha inquietação e ansiedade para que tudo aquilo fosse resolvido. Foi Deus que levou até pessoas como o Dr. Benny e o Dr. Sérgio Rassi, aqui de Goiânia, outro excelente profissional e amigo, para que me liberassem. O laudo do Dr. Benny não estava sendo aceito nos clubes mas juntamente com o laudo do Dr. Sérgio, graças a Deus hoje estou de volta.


22)Você guarda mágoas do São Caetano ou de alguém envolvido em todo esse caso?


Para o São Caetano eu só tenho a agradecer. Saí de lá pela porta da frente, sem ressentimento algum pois eles não tiveram culpa alguma. Foram pressionados, isso sim, mas não tiveram nada a ver. Só tenho a agradecer ao seu Nairo e a todos os dirigentes desse grande clube e tenho torcido para que eles sempre se mantenham em um bom nível porque merecem. É um clube de pessoas honestas”


23)E sua volta ao futebol agora ao Goiás. Qual a sensação de poder jogar novamente depois de tanto tempo?


A melhor possível com certeza. Deus permitiu toda aquela situação e por esse motivo não saio falando mal de ninguém. Só fiquei chateado mesmo com a forma que foi conduzido meu caso. Me atrapalharam e muito, mas já é passado. Só tenho agora é que agradecer por essa nova oportunidade que estou tendo. Vou lhe afirmar algo que depois você pode até me cobrar. Eu vivo de milagres e essa minha volta foi um milagre de Deus. Sei que para chegar a Seleção é só um milagre também porque tem vários jogadores á minha frente de qualidade indiscutível, mas eu vou ser lembrado e serei convocado para Seleção brasileira.

24)Você sonha então com a Seleção Brasileira? É uma meta sua para o futuro?

Eu tenho esse sonho sim. Como lhe falei, tenho que ser consciente que não é nada fácil chegar numa Seleção Brasileira mas vou procurar fazer a minha parte e tenho a convicção de que Deus mais uma vez vai me conceber essa oportunidade.


25)Voltando ao futebol brasileiro, por que escolheu o Goiás?


Depois que saí do São Caetano, o Goiás foi o único clube que me estendeu a mão. Na época, o presidente Raimundo sempre mantinha contato com meu empresário. Ele me pediu ao telefone para vir para o Goiás fazer algumas avaliações e se tudo corresse bem assinaria com o clube. Graças a Deu tudo correu bem e hoje estou aqui muito feliz com a recepção calorosa dos torcedores que até no dia do meu aniversario fizeram uma homenagem para mim. Nunca fui tão bem tratado como fui aqui.


26)O Palmeiras algumas vezes demonstrou interesse em sua contratação? O que houve para isso não se concretizar? Você teve propostas de outros clubes grandes?


Soube do interesse do Palmeiras na época do Leão - sei que ele admira muito meu futebol - . Seria um prazer trabalhar com ele, grande treinador, mas depois de tudo que aconteceu a negociação esfriou e hoje está tudo diferente por lá. O São Paulo também me queria, assim como o Santos mas infelizmente nada deu certo com esses clubes. Mas não lamento. Estou muito feliz aqui no Goiás.


27)Quem você tem como ídolos no futebol? E amigos?


Não uso a palavra ídolo porque o único que eu idolatro é Deus mas tem jogadores que sempre admirei pela conduta dentro e fora de campo. O Raí é um dos jogadores que sempre me espelhei pela sua postura dentro de campo. O Müller pela facilidade em tocar de primeira, procuro fazer isso quando jogo. O Kaká, pelo exemplo que é dentro e fora de campo. E o Mineirinho (Mineiro) que é uma pessoa diferenciada. Eu tenho vários amigos dentro do futebol que são muito especiais que é o caso do Adilson Popó, que esta jogando na Coréia, do Basílio, do Gil, do Marcinho, que está no cruzeiro, do Fabiano Day, do Mineiro entre outros.


28)O que você pretende agora para o restante de sua carreira? Quais são seus objetivos?


Espero conquistar títulos pelo Goiás. Tenho que fazer algo que retribua tudo que eles fizeram e estão fazendo por mim. Depois sim, se for o caso ir para a ir para a Europa.

29)Então você tem como meta jogar no exterior? Isso é prioridade para você?

Eu me casei faz pouco tempo e isso faz a responsabilidade aumentar. Já estou até pensando em filhos, seria uma benção para mim. Por isso tenho vontade sim de poder ir para Europa novamente, jogar em um clube de expressão para rechear meu currículo. Seria de suma importância para minha carreira e sei que , graças ao bom Deus, isso vai se concretizar e não vai demorar não.


Ficha Técnica

Nome: Fabrício Carvalho da Silva
Data de Nascimento: 18.02.1978
Naturalidade: Andradina - SP
Altura: 1m,92cm
Peso: 79kg
Clubes onde atuou: Andradina, Guararapes, Nacional da Ilha da Madeira - Portugal, Villa Espanhola – Uruguai, União Barbarense, Ponte Preta, São Caetano e atualmente no Goiás.

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